Prevê-se que Portugal seja um dos países do mundo mais afetado pelas alterações climáticas, em particular por fenómenos extremos de seca, resultantes de uma redução significativa da precipitação e de um aumento da temperatura média anual ao longo das próximas décadas. Em consequência, irá observar-se no nosso país um progressivo agravamento das situações de stress hídrico e de escassez de água. A eficiência hídrica, em todos os setores, deve estar, portanto, na linha da frente, no âmbito das medidas de adaptação às alterações climáticas em Portugal.
No caso dos edifícios existentes que apresentem potenciais de redução de consumos muito significativos, há que promover essa eficiência através da realização de auditorias de eficiência hídrica. Acresce que, nos edifícios, a redução dos consumos de água se traduz também numa significativa redução de consumos energéticos, em particular na pressurização e aquecimento de água.
Neste âmbito, o Itecons promove a realização de auditorias de eficiência hídrica em edifícios particulares e públicos (hospitais, piscinas, hotéis, edifícios industriais, estádios, centros comerciais, etc.), que permitem alcançar poupanças médias de redução dos consumos de água potável, na ordem dos 30%, e poupanças no consumo energia total, na ordem dos 3,5%, relacionadas com o aquecimento das águas quentes sanitárias.